De onde veem

Essa dor que me castiga,
essa vontade do nada de nada,
essa dura realidade que me persegue.
Este mundo de crueldade,
que cai sobre minhas costas,
que impregna em meu cobertor,
toda poeira de meus passos 
na rua do amargor.

Eu perdi...
aquilo de mais valia,
aquilo que me pertencia.
Eu perdi....Aquela vontade de viver que havia,
de levantar e não entristecer por mais um dia,
de lembrar o quanto eu sorria por não ve-lo partir.

Eu queria apenas uma lagrima que me dissesse
a verdade quando caisse,
e me mostrasse a realidade...Se eu visse aquela pura melancolia
e a admirasse e transformasse em poesia,
para um dia saber de onde vem toda essa minha agonia.

queria poder andar e saber aonde vou e o que procuro,
onde chegarei no fururo, mas permanesso quieta em meu quarto escuro,
esperando o desvendar.

Sem me exitar em querer olhar pela flexe de luz,
que paira no ar....

Saber de onde vem minhas raizes,
minhas virtudes.
E o porquê de tanta inquietude
querendo gritar...
Queria saber de onde veem tanta duvida
e poder lança-las nas ondas do mar...